quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

[A Escolhida] Bem-vindos(as) à Boca do Inferno na visão de Buffy Summers

Por Buffy ``Flávia´´ Summers





   "Em cada geração há uma escolhida, ela luta para pegar os vampiros e combater as Forças do Mal. Ela é a caça-vampiros." Bem, eu acho que todos os fãs do seriado já decoraram esta frase usada para anunciar que o Mal não está unicamente presente no mundo. Para combatê-los, uma garota foi escolhida em cada geração da existência humana. De geração em geração, o poder foi sendo "transferido" e agora, 1996, este poder está comigo. Desculpem, não ter me apresentado antes desse "prólogo arrepiante".....minha mãe sempre reclama desses meus modos! Aliás, péssimos modos! Meu nome é Buffy Summers, sou filha de pais que se separaram, que chato né? Pois é, eu sei. E o pior é a incerteza de ter sido ou não a responsável pela separação deles. Essa dúvida me corrói intensamente por dentro. Bem vamos a minha história que você vai entender desde o princípio:





   A vida no Colegial era perfeita pra mim. Líder de torcida, a mais bonita e popular do Hemery High. Tudo ia bem na minha vida maravilhosa até que um homem velho e gordo chamdo Merrick me interpelou na escadaria do colégio com um papo muito doido sobre eu ser a Escolhida para deter os vampiros. What??? Esta foi minha primeira reação em que em quase engasguei com um pirulito de cor berrrante que estava degustando. O Senhor velho e bigodudo me contou esta história bizarra e sem cerimônias, marcou comigo um encontro no cemitério (urgh!). À princípio recusei, dei cano nele mesmo. "Ora, sabe-se lá se o cara era um daqueles velhos tarados com tendências excêntricas que arrastam garotinhas lindas e charmosas para um lugar que no mínimo não teria nenhuma testemunha para tendências criminosas? Pulei fora mesmo, eu hein!? Mas o gordinho insistiu durante um bom tempo. Começou a me incomodar no Colégio, em frente a minha casa, nas ruas quando eu passava de carro co minha mãe ou minhas amigas. "Chega! Este velho tá me enchendo, amanhã mesmo eu vou a Polícia e ele vai ver só!" Estava determinada a dar um fim nisso quando naquela mesma noite tive um sonho estranho com Monstros, vampiros, fogo, sangue, cemitério, figuras e rituais macabros, mortes....e uma imagem não em saiu da cabeça. Um homem de presença, feio com a cara deformada e dentes afiados e pontiagudos. Ele parecia forte, dava pra sentir a energia dele, parecia quase imbatível. Pronto! Acordei do meu pesadelo com o coração palpitando fora do nomal de qualquer palpitação, mas ainda não estava totalmente convencida de que a história era realmente real. Poderia ser um pesadelo comum como qualquer outro.










   
   Na manhã seguinte, o velho apareceu de novo na escadaria do meu colégio me dando um verdadeiro ultimato dizendo que não havia mais tempo a perder. O Mal estava ali presente e que somente eu poderia detê-lo. Ele nem levou em consideração minhas ameaças de chamar a Polícia. Que carinha ousado! Ele disse que coisas muito mais importantes estavam para acontecer nos próximos dias e quando ele descreveu meus sonhos, minha pele se arrepiou de cima abaixo. Como ele poderia saber o que eu sonhara? Assim resolvi dar um voto de confiança ao "bom" velhinho. Fui até o cemitério naquela noite armada com um spray de pimenta, afinal, se ele tentasse algo, eu já estaria preparada. Sou loira, mas não sou burra! Conversamos durante um tempo, ele me explicou mais sobre minha provável "missão", sobre sua responsabilidade de ser meu guardião, aliás a palavra que ele usou foi outra, Sentinela. Bem, aí então, ele contou sobre um tal de Conselho de Sentinelas, lugar de um monte de velhos chatos que adoram importunar garotinhas como eu. Ele notou claramente meu ceticismo em relação a esta história. Ele estendeu sua mão pra mim me entregando uma estaca de madeira. Nessa hora não pude me controlar, soltei uma gargalhada! "Você vai ver!" Sim, e o que eu vi mal pude acreditar! Um cara, sim um cara bem vestido, saindo de seu túmulo e vindo em minha direção. A cara dele estava igualzinha a cara daquele homem feio que vi no meu sonho. Gritei por socorro e Merrick ficou lá parado ignorando meus gritos de pavor como uma líder de torcida me dando um "apoio moral". Se eu sobrevivesse àquilo, certamente o mataria! Ele falou da estaca que era pra eu usá-la, mas eu estava tão assustada e atrapalhada que nem me dei conta deste detalhe. E meu spray de pimenta também poderia ser útil se não tivesse caído do bolso de meu casaco quando aquele monstro me derrubou. Ele pegou as minhas pernas e pensei "Agora é o fim!" E quando ele estava quase me mandando para o Além, eu consegui pegar a estaca e cravei meio que sem querer no peito dele. Ele explodiu literalmente, inundando minha face linda com um pó fedido a enxofre. Depois de todo aquele horror, Merrick me levou pra casa, mas me deixando a par de que tudo na minha vida a partir daquele instante iria mudar.




   E mudou mesmo. Comecei a pensar mais no mundo inseguro coberto por estas criaturas do Mal. Me desconcentrei do meus estudos, dos meus deveres como líder de torcida, meus romances, as festas já não tinha mais tantos atraticos pra mim pois sempre olhava pras pessoas pensando que a qualquer momento suas caras poderiam ficar monstruosas. Merrcik havia acabado com a minha vida! Aos poucos minha popularidade não era mais a mesma e de Rainha do baile me transformei na esquisitona que todos evitavam. E o pior ainda estava por vir. Na noite do Baile, eles atacavam e eu tive de usar minha perícia de caçadora para atear fogo em todo o Ginásio. Nesta confusão, perdi Merrick. Eu deveria ter ficado aliviada, afinal, tudo isso estava acontecendo por causa dele, mas não. O tempo que estivemos juntos serviu pra eu me afeiçoar a ele de modo paternal. O incêndio com certeza foi meu passaporte pra expulsão do Colégio e da cidade. Minha atitude radical e anteriores afetaram tanto a relação de meus pais que não teve outro jeito: o divórcio. Minha mãe, já cansada de ser rotulada pelos vizinhos por causa de mim, não suportou a pressão e decidiu se mudar comigo para uma cidadezinha interiorana de nome Sunnydale. Achavámos que seria uma boa escolha, afinal, cidade pequena, mais tranquila, sem problemas.......








   Os sonhos de novo....Será? Logo no primeiro dia, minha mãe parecia estar mais animada do que eu, sempre falando de "pensamento positivo" pra fazer amigos rápidos. "E querida, tente não ser expulsa!"Aquele conselho, me soou como um estocada no meu coração, mas assim mesmo prometi e me dedicaria a fazer daquele lugar um lar para ela e pra mim. Isso se os problemas deixassem, claro! E eles não me deixariam infelizmente quando fui a Biblioteca e o novo bibliotecário do Sunnydale High, o Senhor Rupert Giles se apresentou a mim com um livro sobre vampiros que mais me parecia um bloco de cimento. Pronto! Vai começar tudo de novo! E piorou quando um corpo apareceu no armário do vestiário. Voltei a agora assustadora Biblioteca para tentar entender um pouco disso. O Senhor Giles me explicou que a cidade fora construída acima da Boca do Inferno infestada por todos os Monstros reais que tínhamos como figuras mitológicas. Pelo menos dessa vez eu não estaria sozinha. Além do Giles, tinha a Willow, uma garota tímida e altamente insegura que quase virou o prato principal de um vampiro; Xander, o garoto bonito e atrapalhado que demonstrou coragem ao tentar salvar um amigo dos vampiros. Ele era gatinho sim, mas nem tanto quanto um tal de Angel. Ai, meu Deus! O cara não era só lindo, charmoso e de voz cavernosa, tinha algo a mais que eu poderia sentir e estava doidinha pra descobrir. Ah, e ainda tinha a Cordelia que foi super gentil comigo na minha primeira aula e nos meus primeiros momentos nos corredores até humilhar de graça a Willow no bebedouro. Não gostei da atitude dela, mas tinha algo nela que eu também pude sentir que seria especial. Talvez pelo fato dela ser igual a mim anteriormente, não sei.

   A verdade é que agora eu estava no centro de toda convergência mística do Mal e acima de alguma coisa que poderia me engolir, mas pelo menos estaria amparada pela Força do meu destino e por novas pessoas. De repente senti que esta seria uma parceira lendária para cada um de nós. ´´




Bom queridos(as) internautas, esse foi meu post de estréia. Até logo!


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

[Vídeo-Tributo] Uma homenagem do Spike (do The Slayers BR) à serie Buffy








Por Dave ``The Bloody´´


Olá, pessoal, essa é a minha primeira postagem, sim, estou um pouco nervoso, ^^, mas vamos lá!


Eu queria estrear com um vídeo que fiz há alguns anos em tributo ao seriado Buffy, só que nesse tempo, muito dos vídeos que peguei pra fazer o meu não estava em ótima qualidade... Eu espero que isso não atrapalhe tanto, visto que fiz o vídeo de coração.

Pois bem, sem mais delongas, segue o vídeo-tributo



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

[Versão Brasileira de Dublagem] A Voz da Cordélia (Iara Riça)


Por ``William´´ Gunn











   É uma dubladora nascida no Rio de Janeiro (10 de março de 1969). Sempre gostou da Dança e quase seguiria nessa área profissional; mas por ironia do destino acabou concluindo a faculdade de informática (em que chegou a atuar durante alguns anos após de formar), e conheceu a dublagem inesperadamente.
 Após concluir o curso de informática (no início dos anos 90), decidiu fazer um curso de Teatro profissional, e dentro desse curso ficou sabendo de um curso de dublagem, ministrado pelo veterano dublador Newton da Matta (a voz do Giles). Iara inicialmente fez o curso de dublagem por influência de amigos e conhecidos, que lhe diziam que possui uma facilidade de usar a voz.
  Como dubladora iniciante, ela sempre coincidia com trabalhos em que precisava fazer a voz de uma japonesa (em que na maioria dos testes de elenco para tal personagem, sempre passava e conquistava o papel); tanto que entre seus primeiros personagens fixos a dublar foram a Ayame do seriado Tokusatsu Bycrossers e a Trini (a ranger amarela em Mighty Morphin Power Rangers).
   Com o passar dos anos, Iara foi atingindo sua ascensão no cenário da dublagem, principalmente devido a sua facilidade de dublar personagens infantis e adultos sem esforço (e até hoje cumpre muito bem essa função). Mais de 2000 trabalhos na dublagem em um pouco mais de 20 anos.




Veja trechos de uma entrevista que ela fez à revista Henshin em 2005:



1- Henshin- Como você entrou para a dublagem?


Iara- Foi bem sem querer. Na verdade eu tenho formação em faculdade de informática, mas sempre gostei de dançar e fazer teatro. Quando estava terminando a faculdade comecei a fazer um curso profissonal de teatro e aí fiquei sabendo do curso de dublagem do Newton da Mata. Fiz o curso mais porque todo mundo dizia que eu tinha facilidade para lidar com a voz. Passei uns dois anos trabalhando nos dois campos, na dublagem e em informática, mas agora me dedico exclusivamente à dublagem!



2- Henshin- Você tem jeito para fazer personagens orientais ou é apenas coincidência você ter feito tantas?


Iara- Dizem que minha voz é boa para japonesinhas. Disseram que minha voz é doce, mas ativa, talvez seja por isso. Também tem o meu sorriso. Eu rio muito e essas personagens costumam ser bem sorridentes. Sempre que eu faço teste para dublar alguma japonesa eu passo, é impressionante!



3- Henshin- Qual personagem você mais gostou de dublar?


Iara- Ah, tem tantas… difícil escolher! Eu gosto muito da Yumi (Amy/Yumi) da Noa (Patlabor), da Lidia (do Bettle Juice), da Laa-Laa (Teletubies) e da Lucy Liu... São meus xodós. Dos seriados, adoro a Cordélia!


4- Henshin- Você já pensou em largar a dublagem para voltar à informática ou para fazer qualquer outra coisa?

Iara- Eu nunca pensei em largar. Mas sou apaixonada pela dança. Danço desde pequena e hoje faço dança de salão. Mas não é profissional, é só pelo prazer. E até ajuda no meu trabalho, porque me relaxa.


5- Henshin- Você aconselha outras pessoas a fazer como você e largar outras ocupações para se dedicar à dublagem?

Iara- Não sei se hoje eu recomendaria. Quando eu entrei na dublagem, no início dos anos 90, estavam precisando de gente nova. Hoje o mercado está cheio. Também é preciso lembrar que é preciso ser ator, fazer um curso de teatro e pegar o registro. Depois é legal fazer um curso de dublagem. Mas isso não é garantia de trabalho. Não se pode achar que vai fazer o curso e logo começar a dublar bastante e conseguir viver disso. A carreira está saturada, até profissionais mais antigos estão sem trabalho. Também tem que se lembrar que a dublagem é um trabalho sério, você tem que estar disposto a trabalhar muito. Tem gente que acha que só porque imita vozes pode dublar, mas não é uma brincadeira. Claro que tem o lado bom, o trabalho é muito legal!


* Fonte: entrevista da dubladora à revista Henshin



Alguns dos principais trabalhos da Iara na dublagem:

SERIES
Cordélia Chase (Charisma Carpenter) em Buffy e Angel
Ayame em Kyodai Ken Bycrossers
Trini em Mighty Morhphin Power Rangers
Laa-Laa em Teletubies
Josy em Rebelde



DESENHOS E ANIMES
Florzinha em As Meninas Super Poderosas
Gui em Capitão Planeta
Arlequina nos desenhos do Batman
Jubileu em X-Men a serie animada
Jean Grey em X-Men Evolution


FILMES
Vários


Em mais uma incrível coincidência, a própria dubladora leu e gostou desta matéria aqui no blog. E aí aproveitei para perguntar se a dublagem da serie Angel foi feita por completo. Veja a resposta:



Parece que mais um mistério sobre a dublagem de Angel foi desvendado. Obrigado Iara Riça! E para encerrar, Veja um vídeo dela em ação na dublagem de As Meninas Super Poderosas